BNDES completa 70 anos e lança premiação à pesquisa científica em prol do clima no Brasil
Terminam no dia 8 de agosto as inscrições para o prêmio BNDES pelo Clima. Lançado na sexta-feira, 3 de junho, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lança nesta sexta-feira (3) o Prêmio BNDES pelo Clima. A premiação tem como objetivo estimular a pesquisa científica sobre mudanças climáticas relacionada ao caso do Brasil. Poderão ser inscritos artigos que abordem pelo menos um dos seguintes temas: mercado de crédito de carbono; infraestrutura sustentável: investimentos, financiamento e impactos; uso sustentável do solo e desmatamento; mercado florestal: instrumentos financeiros de apoio, avaliação e concessões florestais; e mudanças climáticas: impactos, modelos de mitigação, de adaptação e transição justa. Os trabalhos podem ser de autoria individual ou realizados em grupo, considerando que todos os candidatos devem ter diploma de graduação em qualquer área. A premiação será entre R$ 10 mil e R$ 30 mil para as melhores produções. Detalhes da seleção e o formulário de inscrição estão em www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/desenvolvimento-sustentavel/premio-bndes-pelo-clima.
“O Prêmio BNDES pelo Clima reforça a preocupação do Banco em apoiar o Brasil em uma transição justa para uma economia neutra em carbono, conforme previsto na NDC [compromisso estabelecido pelos signatários do Acordo de Paris]. Além de dar visibilidade à pesquisa científica aplicada ao caso brasileiro, o prêmio poderá ter desdobramentos em termos de políticas públicas no futuro”, disse Victor Pina, superintendente da área de Planejamento Estratégico do banco.
BNDES nasceu sem o S de social
Em meados do século passado, a indústria brasileira ainda engatinhava e não tinha perspectiva de crescer e ir muito longe. Primeiro, porque o país não oferecia a infraestrutura adequada. As usinas hidrelétricas, as redes de distribuição de energia, os portos, os aeroportos, as ferrovias e as rodovias eram escassas e precárias. Depois, porque os empresários não encontravam no mercado o capital necessário para investir nas fábricas.
A situação começou a mudar há 70 anos. O divisor de águas foi a fundação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), que nasceu com a missão de destravar e modernizar a indústria e, como consequência, alavancar toda a economia nacional. Ele faria isso oferecendo ao mercado empréstimos com juros mais baixos e prazos de quitação mais longos que os oferecidos pelos bancos comerciais.
A lei de criação do BNDE foi assinada em 20 de junho de 1952 pelo presidente Getúlio Vargas e seu ministro da Fazenda, Horácio Lafer. A letra S só seria adicionada três décadas mais tarde.
Ao longo destes 70 anos, o banco estatal de fomento financiou obras de infraestrutura como a Rodovia Transamazônica, a Ponte Rio-Niterói e a Usina Hidrelétrica de Itaipu e empresas como a Embraer, a Eletrobras e a Companhia Vale do Rio Doce.
O BNDES surgiu pequeno e aos poucos cresceu até tornar-se um dos maiores bancos de fomento do mundo. No auge, em 2010, desembolsou um valor equivalente a 4,3% do produto interno bruto (PIB) do Brasil.
Fonte: BNDES e Agência Senado. Imagem em destaque: BNDES – Fernando Frazão/Agência Brasil
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