Assédio sexual. Denúncias fazem presidente da Caixa Econômica Federal deixar o cargo
Pedro Guimarães não é mais presidente da Caixa Econômica Federal. Em carta enviada ao presidente da República, Guimarães rebateu as denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias da instituição, alegou inocência e apresentou seu pedido de demissão do cargo. No comando do banco desde janeiro de 2019, Guimarães pediu demissão após o site noticioso Metrópoles publicar, ontem (28) à noite, acusações de funcionárias de carreira da Caixa que o acusavam de assédio sexual. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Federal.
O governo ainda não anunciou o substituto de Pedro Guimarães. Hoje pela manhã, ele chegou a comparecer a um evento com funcionários da Caixa, onde se defendeu das acusações.
“Na atuação como presidente da Caixa, sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas possíveis configurações. As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta”, escreveu Guimarães, que também postou a carta na rede social Instagram.
O Diário Oficial da União publicou a exoneração de Guimarães e a nomeação de Daniela Marques Consentino como a nova presidente da CEF.
Imagem em destaque: Pedro Guimarães. Foto Valter Campanato/Agência Brasil.
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