As pessoas vão ficando idosas, mas o respeito a elas não pode envelhecer. Nunca!
Junho Violeta é uma campanha realizada anualmente em todo o mundo. O mês foi escolhido em alusão ao Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa (15 de junho), conforme declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa em 2006. Segundo as informações da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), de janeiro a 2 de junho de 2022, já foram registradas mais de 35 mil denúncias de violações de direitos humanos contra pessoas idosas. “Em mais de 87% das denúncias (30.722), as violações ocorrem na casa onde o idoso reside”, acrescenta o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Nabih Chraim. Destas, 16 mil ocorreram na casa onde residem a vítima e o suspeito. Entre os agressores, os filhos são os principais responsáveis pela violação, figurando como suspeitos em mais de 16 mil registros, seguidos por vizinhos (2,4 mil) e netos (1,8 mil).
Vítimas com faixa etária entre 70 e 74 anos aparecem em 5,9 mil registros. Em seguida, estão os idosos entre 60 e 64 anos (5,8 mil); os idosos entre 65 e 69 anos (5,4 mil); os idosos entre 80 e 84 anos (5,2 mil); os idosos entre 75 e 79 anos (4,7 mil); os idosos entre 85 e 89 anos (3,5 mil); e idosos com mais de 90 anos (2,5 mil).
Acesse o Painel de Dados da ONDH.
As violações contra a pessoa idosa são a terceira com mais registros no Disque 100.
Imagem em destaque: Pexels
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